REINO DO LEÃO - DISCIPULADO DE PROFETAS

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PRETERISMO 1 - Roeh Boasnerges

 Comentários de Apocalipse, capítulo 1:

By: Roeh Boasnerges e Gilberto Halevi


Apocalipse significa revelação ou visão, como tirar algo da sombra. Em grego apocalypsis, em hebraico chazon ou hategalut/hisgalus e em aramaico guiliana.


Ao dizer: "Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu" não significa que Jesus Cristo não é Deus, mas fala de como a Emanação (manifestação, forma, tipo) Humana de YHWH recebendo de Ein Sof algo que deveria ser entregue as Kehilot (igrejas). Ein Sof, que em hebraico significa INFINITO ou SEM FIM, fala de D'us como um todo. O 100% do Santo-Bendito-Seja. As emanações são formas reduzidas as quais D'us se comunica com o ser humano. Então ao dizer que D'us deu a Yeshua, João/Yochannan diz que a forma humana recebeu direto da Fonte aquela revelação e veio trazer a ele. Ou seja, Jesus foi a forma como YHWH revelou o livro a João: "Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas" (ap.3:22).


O livro de Apocalipse é repleto de deleite aos Filhos de D'us, a promessa divina é que "Feliz o que lê e os que escutam as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas, porque o tempo está próximo" (PBV - Peshitta BV Books).


Precisamos relembrar que este livro foi escrito não para mim e para você como "consumidores finais" e sim para a Kehilá Rishoná (primeira igreja). Logo, "o tempo..." estava "próximo" para eles, não para mim e para você. E é isso que nós vamos ver claramente nestes próximos estudos.


Vemos claramente o cumprimento do verso 7 nos escritos de Flavio Josefo (Livro Guerra dos Hebreus), que diz: "EIS QUE ELE VEM SOBRE AS NUVENS (Is 19:1; Dn 7:13; Mc 13:26; Lc 21:27; 1Ts4:17; Zc 12:10; Jo19:37) e todo olho o verá, ATÉ OS QUE O TRASPASSARAM (Is 41:4; Ap 21:6; 22:13). 


Veja o testemunho de Flávio Josefo:


“Um pouco depois da festa, a vinte e sete de maio aconteceu uma coisa que eu temeria relatar, de medo que a tomassem por uma fábula, se pessoas que também a viram, ainda não estivessem vivas e se as desgraças que se lhe seguiram não tivessem confirmado a sua veracidade. Antes do nascer do sol viram-se no ar, em toda aquela região, carros cheios de homens armados, atravessar as nuvens e espalharem-se pelas cidades, como para cercá-las”


História dos Hebreus – De Abraão à queda de Jerusalém – Obra Completa, pág. 2284. 24ª Impressão: Outubro 2013 - Tiragem 5.000. Copyright © 1990 para a língua portuguesa da Casa Publicadora das Assembléias de Deus


Testemunho de Publius Cornelius Tacitus (55 à 120 d.C.)


 “Haviam acontecido vários prodígios em que esta nação, que é muito suscetível a superstições (mas que no entanto odiava todos os rituais religiosos) não considerou legítimo fazer a expiação através de ofertas e sacrifícios.

 Haviam sido vistos exércitos participando de uma batalha nas nuvens, o fulminante brilho das armas, o templo iluminado por uma repentina radiação que vinha das nuvens”.


LIVRO V, 70 dC (Publius Cornelius Tacitus 55 À 120 D.C.). Site: www.preteristarchive.com/Rome/ Link: P. Cornelius Tacitus - Annals (109, 1904 Edition) Acessado dia 01/06/2015


Como comenta o Irmão Gilberto Halevi: A geração que viu a crucificação veria a parousia (do grego presença, vinda, manifestação) de Yeshua sobre as nuvens.


Vemos CLARAMENTE que Yeshua usa a sua Divindade ao proclamar: "Eu sou o Alef e o Tau, diz Yahweh Deus, aquele que era, e é e há de vir, o Todo-Poderoso". (Ap1:8). Vemos mais uma vez Yeshua afirmar sua divindade ao citar Yeshayahu/Isaias, veja: "...Não temas. Eu Sou o Primeiro e o Último" (compare Ap. 1:17, 22:13 e Is. 44:6), lembrando que Alef e Tav são, respectivamente, a primeira e última letra do alfabeto hebraico e aramaico.

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